Saber interpretar as oportunidades que estes momentos que atravessamos nos oferecem é um ato de inteligência, mas, saber colocar em prática estas oportunidades, é apenas o destino dos empreendedores.
Num recente artigo da World Economic Forum, decorrente do Young Global Annual Summit, é abordada a mudança da forma como a comunidade de estudantes (secundário e universitário) teve de efetuar para se adaptar à realidade de confinamento face á Covid-19. Esta mudança, apesar das debilidades encontradas nas diferentes geografias, mostra que o processo de educação e formação, que já carecia de mudança, tem mesmo de sofrer profundas alterações. No que respeita à formação contínua ou ao longo da vida, sabemos que também necessita de uma profunda mudança.
A realidade mostra que na maioria dos casos (escolas, universidades e empresas), a mudança passou da sala de aula para uma sessão de videoconferência em grupo, mas os princípios e o método são os mesmos.
No entanto, o projeto OECD 2030 Future of Education and Skills, já aponta para o desenvolvimento de competências do “Século 21”, como sendo a criatividade, pensamento crítico, comunicação e colaboração, acrescidas à transmissão de conhecimento, que será naturalmente necessária. As competências necessárias para o Século 21 devem ser desenvolvidas desde já no sistema de educação, mas sobretudo na formação contínua.
As empresas necessitam destas competências agora. E este “agora” prende-se com as alterações de mercado provocadas pela evolução tecnológica (e não só) e a rapidez com que as mudanças ocorrem. As pessoas não estão preparadas para estas mudanças.
A alteração no modelo de formação nas empresas deve ser radical, começando pela estratégia a desenvolver, as táticas de aplicação e os recursos a utilizar. Por fim, mas não menos importante, os atores (gestão, coordenação, tutores, formadores, entre outros) terão também que se atualizar.
Na B.PLY estamos já a desenvolver metodologias e práticas de forma a realizar a mudança.