"Em 2012, ou mesmo antes, a aposta do país, mas também da Europa, deverá ser a reindustrialização" (conforme artigo do Expresso). As apostas anteriores quer ao nível europeu quer em Portugal levaram ao esquecimento deste setor tão importante da economia. Nessa altura, tanto na programação do novo quadro comunitário (Portugal 2020), como nas apostas de investimento, a reindustrialização estava presente. Mas passado (quase) um quadro comunitário e oito anos, o que foi realmente concretizado? O que foi feito e o que falta fazer?
O Advanced Manufacturing Program, nos Estados Unidos, a Indústria 4.0, na Alemanha, a Industrie du Futur, em França, são exemplos de estratégias para inverter o processo de desindustrialização, potenciando o progresso tecnológico e, nomeadamente, a transformação digital. Também em Portugal tivemos, primeiro, a Estratégia de Fomento Industrial para o Crescimento e o Emprego, depois, o nosso Programa Indústria 4.0, centrado na economia digital. Mas quais são os resultados?
Recentemente o tema volta a ter destaque nos jornais. Desde o Presidente da CIP, passando pelo Primeiro Ministro e Ministro da Economia, até ao Presidente da República, todos defendem que será relevante reforçar a aposta neste setor. Mas de que forma o poder político vai facilitar este processo?
Já num recente artigo do Observador são identificados cinco constrangimentos à concretização da reindustrialização em Portugal. Sendo uma abordagem sintética, mas realista, concluindo no entanto, que colocar a indústria no centro da atividade economica terá potencial de sucesso, caso exista alinhamento dos atores relevantes, nomeadamente empresários, dirigentes e governantes.
Na B.PLY as nossas equipas possuem uma larga experiência na indústria e nestes últimos anos temos reforçado a carteira de clientes nesta área. Somos parte integrante do processo de reindustrialização, quer pela aposta na tecnologia na Indústria 4.0 e sobretudo nas competências das equipas para os processos de mudança. Também introduzimos preocupações com a sustentabilidade e a economia circular de forma a alinhar com as orientações e respetivo posicionamento para as melhores industrias ao nível internacional.